Parte 1
O tempo estava frio, ainda era cedo da manhã. O sol timidamente ameaçava raiar, mas encontrava-se encoberto por nuvens, deixando somente entrever uma tonalidade azulada que coloria as ruas e as árvores da cidade de uma só cor.
Lá em cima, a umidade promovia a união de pequenas gotículas de água espalhadas pela imensidão do céu. A temperatura estava mais baixa àquela altura e pequenos flocos de neve começavam a se formar e se precipitar por entre as nuvens, por vezes unindo-se a outros e formando bloquinhos maiores.
Ao contemplar de cima a vista de tudo que compunha a cidade, um floco de neve começou a refletir, enquanto caia, sobre a brevidade de sua existência. Inúmeros seriam o empecilhos até chegar ao chão: pouca umidade, um raio de sol, o vento desagregando-o em partes menores e mais fáceis de derreter...
No entanto, não era só ele a pensar sobre o que poderia acontecer. Diversos outros flocos de neve também caiam, desejando isso ou não... O futuro de todos era fadado quase à mesma coisa.
Luisa abriu os olhos, levantou-se e espiou através da janela fechada pelas cortinas horizontais cor bege. Pareceu-lhe que de alguma forma não havia acordado ainda, pois o que via era a neve se formando em cima dos carros estacionados na rua, no chão e até nas plantas que ela plantara no verão, no vaso ao lado de sua bicicleta rosa. Ao encostar seu rosto no vidro, tornou suas bochechas mais rosadas, reiterando sua silhueta de criança.
Ela juntou então suas pantufas, e foi ao armário. Agasalhe-se devidamente quando for sair. Vestiu um moleton cinza escuro com capuz, mas seus cabelos encontraram proteção no gorro amarelo que ganhara de presente de sua mãe. Colocando o cachecol de pano ao redor de seu pescoço, saiu furtivamente, sem dar motivos para seus pais acordarem...
Lá em cima, a umidade promovia a união de pequenas gotículas de água espalhadas pela imensidão do céu. A temperatura estava mais baixa àquela altura e pequenos flocos de neve começavam a se formar e se precipitar por entre as nuvens, por vezes unindo-se a outros e formando bloquinhos maiores.
Ao contemplar de cima a vista de tudo que compunha a cidade, um floco de neve começou a refletir, enquanto caia, sobre a brevidade de sua existência. Inúmeros seriam o empecilhos até chegar ao chão: pouca umidade, um raio de sol, o vento desagregando-o em partes menores e mais fáceis de derreter...
No entanto, não era só ele a pensar sobre o que poderia acontecer. Diversos outros flocos de neve também caiam, desejando isso ou não... O futuro de todos era fadado quase à mesma coisa.
Luisa abriu os olhos, levantou-se e espiou através da janela fechada pelas cortinas horizontais cor bege. Pareceu-lhe que de alguma forma não havia acordado ainda, pois o que via era a neve se formando em cima dos carros estacionados na rua, no chão e até nas plantas que ela plantara no verão, no vaso ao lado de sua bicicleta rosa. Ao encostar seu rosto no vidro, tornou suas bochechas mais rosadas, reiterando sua silhueta de criança.
Ela juntou então suas pantufas, e foi ao armário. Agasalhe-se devidamente quando for sair. Vestiu um moleton cinza escuro com capuz, mas seus cabelos encontraram proteção no gorro amarelo que ganhara de presente de sua mãe. Colocando o cachecol de pano ao redor de seu pescoço, saiu furtivamente, sem dar motivos para seus pais acordarem...
4 comentários:
eu adoro esse nome, Luisa...
o meu é com 'z'. hehe
o que será que ela vai aprontar...
continua no proximo episodio!
^^
Olha só, meu escritor favorito! =)
Pensando em morar por aí, senhorito? =P
Essa meninazinha da história parece o protótipo da nossa Luísa... =D
Agora, como a Amorinha, vou ficar esperando ansiosa pela próxima parte da história! ;D
S. +@@@
Um novo cronista?
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